Folha de S. Paulo


Do que chamar as mentiras que Dilma contou na eleição?, pergunta professor

Brilhante como sempre, Ruy Castro termina sua coluna Fim da miragem com a frase: "Nunca antes na história desse país se vendeu tanto uma miragem". A presidente Dilma sempre repete que ninguém pode contestar a legitimidade de sua eleição e que o impeachment (previsto na Constituição) seria um golpe. Do que chamar as mentiras que ela e o PT contaram com o intuito de se elegerem, enganando os eleitores, principalmente os mais humildes?

WAGNER JOSÉ CALLEGARI, professor (Limeira, SP)

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Alan Marques/Folhapress
A presidente Dilma Rousseff participa de conferência sobre alimentação, em Brasília
A presidente Dilma Rousseff participa de conferência sobre alimentação, em Brasília

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Ruy Castro deveria ler o caderno "Mercado" para relativizar seus comentários. Ele descreve um quadro de paralisia da economia e de ausência de investimentos. Algumas notícias que o contradizem: Sem crise, rede de hotéis GJP lança bandeira nova e Itaú eleva lucro em 10% mesmo com retração no crédito e no PIB. Ruy Castro aposta no "quanto pior, melhor".

LUIZ PEDREIRA JÚNIOR, empresário (São Paulo, SP)

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Sobre Governo distribui cargos de segundo escalão a leigos e partidos, para melhor informar aos leitores, sou graduado em turismo, pós-graduado em administração e acadêmico de direito. Fui secretário em São Sebastião do Passé (Planejamento Urbano) e Lauro de Freitas (Cultura e Esporte), ambos municípios da Bahia. No Ministério do Esporte, fui chefe de gabinete, secretário nacional de Esporte e ministro interino. Até maio, presidi a Embratur. O cargo na Funasa me honra pela indicação feita por meu partido, o PC do B. O presidencialismo de coalizão equilibra o poder do Executivo com a representatividade dos partidos no Parlamento.

VICENTE NETO, superintendente da Funasa-Bahia (Salvador, BA)

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Todos os que quisessem disputar cargo político deveriam fazer uma prova de admissibilidade antes de serem candidatos. Na prova, deveriam constar Direito constitucional, administrativo e ambiental. A admissibilidade deveria ser também obrigatória para assumir um cargo comissionado. O Brasil só vai melhorar se passar por uma reengenharia.

ELNIRO BRANDÃO (Fortaleza, CE)

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Na quarta (4/11), a Folha noticia que no dia anterior o dólar caiu 2,71%, o Ibovespa subiu 4,8%, o peso colombiano e o real foram as duas moedas que mais se valorizaram face ao dólar, as taxas de juros futuros para janeiro de 2016 recuaram de 14,27% para 14,25. Tudo isso, na página 3 do caderno "Mercado". Quando o jornal abandonará o notável slogan Brasil em crise? Aproveitará as festas de fim de ano?

ANDRÉ PIRES, músico e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (Juiz de Fora, MG).

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Discordo do ministro Patrus Ananias, quando diz que "o que está posto hoje no Brasil não é a disputa pelo receituário econômico mais adequado, é a disputa de projeto político". Nem uma coisa nem outra, para mim o que está posto hoje é a "disputa de projeto de poder de grupos partidários". A maioria dos programas que o ministro citou no artigo tem um claro viés clientelista, como ocorre quando a política se rebaixa a uma disputa entre candidatos a "posseiros" do Estado.

JOSÉ MARIA ALVES DA SILVA (Viçosa, MG)

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