Folha de S. Paulo


Bons tempos em que as notícias sobre o país não eram todas más, diz leitora

Bons tempos aqueles em que não ouvíamos notícias de que caía o emprego na indústria, que os indicadores não mostravam piora na economia, quando não perdíamos o grau de investimento nem víamos aumentos exorbitantes dos planos de saúde. A educação está em baixa, a saúde privada nunca esteve tão mal, é degradante a situação dos hospitais públicos. Oremos. Esta é a verdadeira crise brasileira.

Creusa Colaço Monte Alegre (São Paulo, SP)

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Nesse jogo de empurra entre PSDB e PMDB para decidir quem inicia o processo de impeachment da presidente Dilma e, principalmente, como seria formado esse governo de transição, existem várias questões delicadas. Além de ainda não existir nada que ligue a presidente Dilma às descobertas da Operação Lava Jato, todos os possíveis postulantes ao Planalto estão pensando em 2018. O grande receio desses dois partidos é assumir o país ainda em crise, pois assim será mais fácil para o candidato Lula deixar a situação e se transformar em oposição.

André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)

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Vladimir Safatle foi magistral em "A crise como álibi" ("Ilustrada", 18/9). Escancarou as falácias sobre os impostos no Brasil. Talvez por falta de espaço, deixou de dizer que o Brasil é o único, dentre os grandes países, que não cobra nada sobre lucros e dividendos –cobrou-se 15%, até 1995. A partir daí, FHC isentou completamente os rentistas. Na Dinamarca, esse imposto é de 42%; na França, de 38,5%; na Alemanha é de 26,4%; nos EUA, de 21,2%. Eis um imposto que o Brasil precisa ter de volta.

ARIALDO PACELLO (Piracicaba, SP)

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Como disse Safatle, em um país subdesenvolvido como o nosso, em momentos de crise, os ajustes são feitos nos parcos direitos dos cidadãos, que nada possuem para se proteger e, por isso, são os mais penalizados pela leviandade dos poderosos. A prioridade nos ajustes incidem nos já debilitados sistema educacional, de saúde e previdenciário, incluídos desta vez na lista os direitos trabalhistas.

Anete Araujo Guedes (Belo Horizonte, MG)

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O ex-presidente Lula deveria se calar diante de tantos escândalos de corrupção envolvendo os seus companheiros petistas nesses mais de 12 anos de desvios de dinheiro de empresas estatais. As declarações de apoio ao descontrolado governo de Dilma Rousseff são sinal de pequenez, indignidade e canalhice.

José Carlos Saraiva da Costa (Belo Horizonte, MG)

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Por que a grande imprensa, a mando dos ricos e poderosos, está empenhada em tirar do poder a presidenta Dilma? Por ser ela honesta e ter dedicado toda a sua vida ao Brasil? Porque ela está dando liberdade de investigação à Polícia Federal e ao Ministério Público? Porque ela defende os mais necessitados?

Antonio Augusto Barella, aposentado (Valinhos, SP)

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