Folha de S. Paulo


Lula é responsável pelo estrago feito ao país nos últimos anos, diz leitor

Em Yes, we can! e O futuro do Brasil de Levy, Laura Carvalho e Mark Weisbrot estão "iludidos pelo acaso" (expressão de livro homônimo do filósofo-financista Nassim Taleb) ao analisarem retrospectivamente a política econômica brasileira. Ignoram a diferença entre a natureza das crises (2008, financeira; 2015, econômica) e se iludem com os verdadeiros vetores da época de bonança. Leitores de autoajuda, todos achávamos que o boom chinês seria constante e eterno.

MARCELO HENRIQUE SALOMÃO (Curitiba, PR)

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Alan Marques/Folhapress
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy

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Tanto fizeram que quebraram o país. Até o Ciência sem Fronteiras será congelado por falta de recursos (Ciência sem Fronteiras será congelado). Lula, em vez de sair por aí dizendo que vai voltar a voar novamente (Lula avisa que não está 'morto' e que voltará a 'voar), deveria tentar ajudar a consertar o estrago feito ao país nos últimos anos, pelo qual é grande responsável.

JOÃO MANUEL F. S. C. MAIO (São José dos Campos, SP)

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Diante da crise em que estamos, só a população, o comércio e a indústria sofrem com a carga de juros, os impostos, e o custo da energia elétrica e dos combustíveis, os mais caros do mundo. E a presidente, em vez de cortar despesas, quer mais impostos.

RUBENS DE CAMPOS RAMOS (São José do Rio Preto, SP)

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Na discussão sobre os cortes necessários para ajustes no Orçamento, de um lado o governo bate na tecla do aumento de impostos, que vai penalizar ainda mais o povo, de outro deputados e senadores falam em cortes de gastos do governo. Que tal começarmos a pensar na redução de nossos parlamentares. Entendo que a economia seria muito grande e poderíamos usar esse dinheiro na saúde, educação e habitação.

TOMAZ DE AQUINO DOS SANTOS (Piracicaba, SP)

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O exímio professor Rogério Cezar de Cerqueira Leite, em De quem é a culpa?, aponta várias causas pela atual crise econômica e de ética política. A meu ver, ele omitiu o principal culpado, que é o eleitor que vota por interesses particulares em lugar de escolher candidatos dispostos a lutar pela construção de uma democracia de verdade, na qual vigore justiça social e meritocracia. Sem a formação de uma consciência republicana, nunca iremos quebrar o círculo vicioso: o povo vota mal porque é desinformado e continua pobre porque vota mal.

SALVATORE D' ONOFRIO, professor titular pela Unesp (São José do Rio Preto, SP)

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Li estarrecido a manifestação do físico Rogério Cezar de Cerqueira Leite. Aos 84, ele deve estar morando em outro país para ter escrito aquele texto. Inacreditável e lamentável que um professor emérito da Unicamp possa ter uma avaliação tão obtusa.

ÁLVARO STAUT NETO (Pindamonhangaba, SP)

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O vazamento e divulgação das declarações do vice Michel Temer é o mais puro fogo amigo da dissidência do PMDB da base aliada. É o começo da saida do PMDB da base de sustentação politica, já extremamente tênue, ao governo Dilma.

JOSÉ PIACSEK NETO (São Paulo, SP)

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Chega ser vergonhoso ver o presidente do maior banco privado do país pedir a presidente para garantir seu empregado no ministério mais importante do governo. Isso evidencia o quanto estamos dependentes da república dos bancos. Já não basta mais só pagar o maior juro do mundo para esses banqueiros. Vergonha!

CLÓVIS DEITOS (Campinas, SP)

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A Lava Jato tem demonstrado quão gelatinoso é o assunto de doações eleitorais. Por que não eliminar o mal pela raíz? (Cunha afirma que Câmara deve restabelecer doações privadas). E aproveitar a oportunidade saneadora para eliminar outra anomalia do meio político: a imunidade parlamentar.

JOÃO CARLOS ARAÚJO FIGUEIRA (Rio de Janeiro, RJ)

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