Se frei Betto ainda espera resposta do PT para se certificar da ocorrência do mensalão (No íntimo, eu temo que a presidente Dilma renuncie) e está "indignado" com o mensaleiro e dublê de consultor José Dirceu, mas acha absurda a sua prisão, provavelmente também acredita em duendes e cegonha.
ADAUTO LEVI CARDOSO (Sorocaba, SP)
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Bruno Poletti/Folhapress | ||
Frei Betto, ex-assessor de Lula |
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A presidente tem, indiscutivelmente, legitimidade eleitoral para o seu cargo (Ninguém tira a legitimidade do meu voto, afirma Dilma). O que não tem é legitimidade moral.
MÁRCIO P. LAURETTI (Socorro, SP)
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Por que será que a Folha ainda não se convenceu, assim como a oposição, que a presidenta Dilma não deixará o seu mandato após oito meses por falta de razões concretas e objetivas e continua especulando diariamente em suas páginas, inclusive apontando possíveis cenários? Vamos mudar a pauta e deixar a presidenta trabalhar para superar as dificuldades econômicas e políticas em que vivemos, em boa razão, alimentadas pela mídia.
CELSO GUALTIERI, economista (Belo Horizonte, MG)
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Dilma, engana-se a senhora quando diz que ninguém tira a legitinidade do voto. O sufrágio não é "ad aeternum". Vossa excelência, quando propositalmente fez campanha especiosa e sofismática com o único propósito de se reeleger, colocando ambições pessoais e partidárias acima das necessidades da nação e da população, cometeu o erro da incúria e da infidelidade. Ao meu ver, sim, nós temos todo o direito de retificação dos nossos votos por meio do impeachment!
SERGIO TAKEO MIYABARA (São Carlos, SP)
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Como advogado, aconselho o Ministério Público a fazer a juntada aos autos das frases de José Dirceu listadas Ruy Castro em sua coluna Falar demais. Trata-se de uma confissão e de uma grande delação.
VALMIR APARECIDO MOREIRA (Araras, SP)
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Se 9% de inflação e 8% de desemprego, com as instituições funcionando em inédito combate à corrupção, sem acusarem a presidenta, motivam impeachment, em breve destruiremos a democracia, pelo oportunismo de toda oposição gerar instabilidade institucional.
ANTÔNIO BEETHOVEN CUNHA DE MELO (São Paulo, SP)
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Brilhante a coluna de Demétrio Magnoli "Guerreiro do povo brasileiro. O texto muito bem escrito mostra claramente a linha divisória traçada pela esquerda entre corrupção virtuosa e pecaminosa e que ambas são inaceitáveis na democracia. Termina com um melancólico olhar para o passado que evidencia um fracasso coletivo.
JUSSARA HELENA BELTRESCHI (Ribeirão Preto, SP)
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Coluna sensacional de Demétrio Magnoli. Espero que o presidente do PT, Rui Falcão, leia com atenção e apareça nos meios de comunicação, como fazia até pouco tempo, para dar voz ao partido combalido e moribundo.
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)
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Magnífico o texto de Demétrio Magnoli. A empáfia de José Dirceu, diante da câmaras, no instante de sua primeira incursão à delegacia, depoimentos, julgamento e condenação, foi inegável.
Um fato que deveria representar uma humilhação ou um constrangimento tornou-se emblemático devido a sua postura arrogante, risonha e um braço erguido com o punho cerrado. Como um artista, ele reverteu toda a cena. Via-se ali o velho guerrilheiro imponente e destemido, que lutou contra a implantação do golpe militar.
Já nesse segundo momento percebe-se um homem portando uma acelerada velhice, talvez muito mais lúcido, devido a uma situação, que agora tornou-se insustentável –mesmo após os fatos do mensalão terem vindo à tona, ele seguiu dando seguimento as suas práticas criminosas.
ANETE ARAUJO GUEDES (Belo Horizonte, MG)
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Triste saber que o leitor Paulo Henrique Fernandes Silveira, mesmo sendo professor da Faculdade de Educação da USP, não consiga enxergar o que se passa com o Brasil de hoje e com miopia acadêmica julga como um mal o bairro de Higienópolis, um dos pouquíssimos bairros do Brasil que podemos classificar como desenvolvido. Talvez o Brasil ideal do leitor fosse uma imensa favela chefiada pelos petistas para que todos os cidadãos pudessem receber festivamente o Bolsa Família.
RICARDO BARRERA, engenheiro (São Paulo, SP)
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Professor da Faculdade de Educação da USP, o senhor Paulo Henrique Fernandes Silveira denuncia o "ódio da classe média ao bolsa família" e ironiza que essa classe média gostaria de morar "numa enorme Higienópolis". Fala em ódio, projeta na verdade o ódio que o PT sempre destilou e continua provocando, como no último programa de TV. Não existe esse ódio ao Bolsa Família. Existe, sim, a crítica à forma de como o partido usou o Bolsa Família. É interessante a maneira desses professores também usarem a universidade, ou seja, partidariamente, aparelhando e deseducando com essa ideologia arraigada do "capitalismo de Estado", stalinista, que nos levou ao fundo do poço.
JOSÉ ANTONIO GARBINO, médico (Bauru, SP)
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Excelente a entrevista de frei Betto, que soube sintetizar muitas inquietações que afligem muitos brasileiros preocupados com a situação politica e econômica brasileira. Quando faz uma analogia da família que tem vários produtos eletrônicos e bens adquiridos nos últimos anos, mas continua morando em uma favela, é doloroso assumir que não temos o básico: saúde, educação e moradia. Nos transformamos em uma sociedade consumista que acredita ser mais importante comprar do que viver dignamente.
ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)
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