Folha de S. Paulo


Rixa entre MP e PF é indício de falta de espírito público, afirma advogado

Sobre o editorial Pendenga sem sentido ("Opinião", 22/4), a rixa que envolve Suas Excelências do Ministério Público Federal e Suas Senhorias do Departamento de Polícia Federal é indício da ausência do espírito público que deveria nortear todas as ações dos integrantes dessas instituições. Apesar de os dois órgãos buscarem efetiva atuação para fins de apuração de crimes, parece que a convivência futura demanda uma saudável mediação, tudo para que possam continuar a desempenhar os relevantes serviços de que o Brasil tanto precisa.

JOSÉ DE FREITAS GUIMARÃES, advogado (Paulínia, SP)

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O PT teme que, se for obrigado a devolver aos cofres públicos o valor desviado da Petrobras, de US$ 150 milhões a US$ 200 milhões, pago à sigla como propina, se inviabilize a existência do partido ("PT teme que punição da Lava Jato casse ou 'inviabilize' seu registro", "Poder", 20/4). Como fica a situação de quem se elegeu usufruindo desse valor?

MELCHIOR MOSER (Timbó, SC)

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Senadores por São Paulo, José Serra e Aloysio Nunes Ferreira, que não são leigos, enganam seus eleitores sobre os resultados de contratos de exploração de petróleo nas modalidades "concessão'' (5% da produção revertidos à União, o restante aos acionistas das "majors'') e "partilha'' (50% a 80% revertidos à União para infrestrutura, saúde e educação, um fator de resgate do subdesenvolvimento). Ou há eleitores querendo ser enganados, ou eles compactuam com o sinistro propósito dessa desinformação ("Em defesa da Petrobras", Tendências e Debates, 21/4).

RALFO BOLSONARO BUENO PENTEADO, engenheiro de petróleo (Campinas, SP)

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