Folha de S. Paulo


'Indicação de Aldemir Bendine para Petrobras é um alívio', diz leitor

Analisando a condução de Aldemir Bendine à presidência da Petrobras, conclui-se que foi a única alternativa encontrada pelo governo ante a recusa de profissionais de mercado, reputados e qualificados, que poderiam mudar a imagem da empresa, injetando ânimo e otimismo ao mercado em geral.

CLAUDIO JUCHEM (São Paulo, SP)

Simon Plestenjak/Folhapress
O presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, que assume a direção da Petrobras no lugar de Graça Foster
O presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, que assume a direção da Petrobras no lugar de Graça Foster

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A indicação de Aldemir Bendine à presidência da Petrobras é um alívio para o povo brasileiro em meio às decisões ortodoxas e antipopulares que vêm marcando o segundo governo Dilma. Ao recusar-se a entregar o maior patrimônio do país aos interesses do rentismo, a presidenta garante a fundamental preservação do regime de partilha do pré-sal e a política industrial de conteúdo nacional, além de afirmar a soberania brasileira sobre a empresa.

JOÃO FALCÃO DIAS (São Paulo, SP)

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O governo demonstrou mais uma vez sua incapacidade gerencial. Teve toda a diretoria da principal estatal trocada em um processo de apenas três dias. Com a saída da Graça Foster, volto a ter esperança de que a empresa tome um rumo certo no mercado. Durante muito tempo, achei que os papéis da Petrobras eram confiáveis fontes de rendimentos. Após quedas seguidas, posso recuperar a confiança, assim como tantos brasileiros que perderam dinheiro investindo na empresa.

ALESSANDRO MARQUES DINAMARCO (São Paulo, SP)

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Propina de 1%, 2% ou 3% a políticos, partidos e diretores da Petrobras são insignificantes, no conjunto dos prejuízos registrados pela estatal. Os cartéis e o superfaturamento das empreiteiras são o cerne da corrupção.

ANTÔNIO BEETHOVEN CUNHA DE MELO (São Paulo, SP)

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Quando leio no Painel do Leitor felicitações à Folha por ter adotado o termo "petrolão" ou reclamos por ainda não utilizar o termo "trensalão", eu me indago: será que os respectivos adeptos desses partidos ainda têm estômago para defender os políticos que estão no poder? Reflito: é lastimável restar-nos apenas ficar ventilando qual partido é o mais ladrão. São todos farinha do mesmo saco, só pensam "naquilo" e o povo que se lasque.

EDUARDO JOSÉ DE OLIVEIRA (Sertãozinho, SP)

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