Gostaria de registrar minha insatisfação de leitora com a saída de Barbara Gancia e de como fomos informados da mudança de colunistas das sextas-feiras no caderno "Cotidiano". Acordo às sextas-feiras e abro a Folha para ler a coluna da Barbara Gancia. Mas, ao abrir o caderno, deparo com o titulo: " Tati Bernardi é nova colunista de "Cotidiano" .
O espaço inteiro da coluna ocupado para descrever quem é e o que faz Tati Bernardi, e uma notinha no final sobre a saída da Barbara.
Uma agenda de como fica e como era "colunistas do caderno cotidiano", que olhei várias vezes para ter certeza, tão incrédula que fiquei, pois a única mudança foi justamente a explicada em toda a coluna, ou seja a alteração da Barbara pela Tati.
O espaço ficou "frio", feio, já não bastasse a noticia para os fãs e leitores, da saída da Barbara.
Nós, leitores, nos envolvemos com os colunistas e ao nos identificarmos com eles, que passam a fazer parte das nossas vidas nos bons e nos maus momentos. Uma tirinha de jornal pode nos alegrar, um texto bem escrito pode nos ajudar em um luto doloroso, crítica de filme pode nos levar ao cinema. Passamos a confiar neles.
Essa interação leitor vs. informação é o que faz optarmos pelo jornal que vamos assinar ou comprar na banca. Acostumamos com a linha e estilo do colunista.
A Folha com certeza tem conhecimento que a saída de uma colunista como a Barbara vai afetar os seus leitores. O espaço deveria ser dedicado à saída dela e uma nota informando quem vai ocupar o seu espaço
Estou chateada, muito chateada, achei uma falta de respeito da Folha. Todo dia vamos ter uma surpresa desagradável?
MARIA ALICE DE ALMEIDA (Bebedouro, SP)
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Infelizmente perdemos mais uma boa coluna no jornal. Só me resta agora ler os textos de Janio de Freitas, pois notícias cotidianas e superficiais leio na internet, e boas colunas também leio em blogs. A Folha está em plena campanha pró-PSDB. Ao jornal só interessam os empresários. Os méritos do Bolsa Família não existem nem os estudantes que se beneficiaram com o Pronatec. Importantes são os lucros dos empresariado e a alienação da classe oprimida. Até quando lerei este jornal ainda não sei.
MARIA TEREZA KOWALSKI (Curitiba, PR)
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