Folha de S. Paulo


'Corruptos têm de sentir na pele o mal que causam ao país', diz leitor

Mais uma vez, Janio de Freitas ("Tontos e acovardados", "Poder", 15/8) foi a voz livre, corajosa e lúcida da imprensa brasileira. O ataque à emergência do Hospital Sírio-Libanês foi um atentado aos direitos humanos. Nego-me a acreditar que um movimento da juventude com tanta generosidade e esperança tenha se degradado a esse ponto.
Deve-se tratar de uma asquerosa infiltração a ser energicamente repelida pelos que se manifestam por razões democráticas.

JOSÉ GREGORI (São Paulo, SP)

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Pelo visto, o incansável Janio de Freitas se cansou. E o efeito foi um texto no nível da tia-professora da Faculdade de Direito da USP que pediu aos pais para que dissessem aos seus filhos que saíssem das ruas e voltassem para o conforto do lar. Janio, não obedeça. Não se trata de apoiar o ato no hospital, mas de sugerir a saída do gabinete, o que, pelo visto, dá tonteiras; sem mencionar as covardias.

MARCELO SILVA SOUZA (São Paulo, SP)

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"Na porta do restaurante, na festa, no heliporto e no shopping. É preciso conscientizar de que é a presença do corrupto, e não a do manifestante, o que causa o constrangimento no hospital." Na brilhante coluna "Passividade, nunca mais!", de Barbara Gancia ("Cotidiano", ontem), a frase resume como os cidadãos devemos nos portar ao encontrar corruptos. Só quando eles sentirem na pele o mal que vêm fazendo ao país, vão entender que é hora de aproximar o Estado da nação.

DANIEL PINSKY (São Paulo, SP)

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