Folha de S. Paulo


Leitor ironiza 'choque' de sensatez, ética e ligeireza de congressistas

É espantoso o "choque" de sensatez, ética e ligeireza que os congressistas têm mostrado nos últimos dias. Algo "nunca antes" visto neste país.

Parece que, em quatro dias, trabalharam mais do que nos últimos 40 anos. Alguns já estão até trabalhando de segunda a sexta! Vamos ver por quanto tempo isso vai durar.

PAULO RIBEIRO DE CARVALHO JR. (São Paulo, SP)

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O governo, ante as manifestações pelo país afora, tenta impor a toque de caixa a realização da famigerada reforma política. Mais uma vez, a presidente mostra que está mal assessorada ao propor uma constituinte específica e punição rigorosa para o crime de "corrupção dolosa", um termo descabido.

Há que fazer campanha de esclarecimento à população, sobretudo a menos informada, quanto aos temas complexos da reforma, como o financiamento público (privado ou misto), o voto distrital, distrital misto ou proporcional e a fidelidade partidária.

JOÃO CARLOS GONÇALVES PEREIRA (Lins, SP)

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No debate sobre a reforma política faltam as seguintes questões: fim da votação secreta no Congresso, limitação de mandatos (para evitar carreirismo político) e exercício exclusivo do cargo (um congressista não poderá dar lugar a um suplente que não foi diretamente eleito).

JOSÉ VALDAIR GOMES (São Paulo, SP)

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A presidente Dilma fala em 'pacto' e o povo paga o pato de R$ 3.125 pela maquiagem e pelo cabelo da mandatária ("Governo eleva gasto com maquiagem e penteado para falas de Dilma na TV", "Poder", ontem). E depois diz que, com a merreca de R$ 70, o coitado do povo sofrido deixa de ser miserável! E o salário mínimo, "ooooooh!".

PAULO TARSO J. SANTOS (São Paulo, SP)

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Se as bombas são de efeito moral, deveriam ser jogadas no Congresso Nacional.

TANIA MARIA RIBEIRO DE ALMEIDA (Paulínia, SP)

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Sempre que surge a proposta de transformar a corrupção em crime hediondo, a Folha é contra ("Confusão constituída", "Opinião", ontem). Por quê? O jornal tem bola de cristal para saber o efeito dessa medida na sociedade? Essa é a vontade da maioria dos brasileiros, que pagam altos impostos --cujos valores vão parar, em parte, no bolso dos corruptos e corruptores.

Esse endurecimento da legislação é vital para coibir a corrupção e para punir as pessoas que se envolvem nesse tipo de crime diversas vezes. Hoje, a certeza é a da impunidade, porque as leis existentes não punem ninguém. Amanhã, será a da punição e nos veremos cada vez mais livres dos sanguessugas do Estado, que são os maiores responsáveis pelo nosso atraso político, econômico e social.

CRISTIANO REZENDE PENHA (Campinas, SP)

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É inacreditável ver o governador Alckmin acatando as pressões de manifestantes sobre tarifas e pedágios como se fosse um "democrata". Durante a greve dos professores, mesmo com 8.000 pessoas se manifestando nas ruas, ele alegou que os salários do magistério estavam acima do piso nacional e que São Paulo ia muito bem. Será que faltou vandalismo e violência para convencer o excelentíssimo governador de que a educação paulista vai de mal a pior?

MARA CHAGAS (São Paulo, SP)

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