Folha de S. Paulo


Conheça os tripulantes do submarino argentino ARA San Juan

Desde quarta-feira (15) está desaparecido o submarino argentino ARA San Juan. A embarcação estava em um exercício de vigilância na zona econômica exclusiva marítima argentina a cerca de 400 km a leste de Puerto Madryn, na Patagônia (sul do país).

Ele se dirigia de volta à sua base em Mar del Plata, ao norte, quando as comunicações foram interrompidas.

O Ministério da Defesa argentino informou na noite deste sábado (18) que foram detectadas ao menos sete tentativas de chamada por satélite que podem ser do submarino desaparecido ARA San Juan.

As chamadas, com duração entre quatro e 36 segundos foram recebidas entre 10h52 e 15h42, em diferentes bases da Marinha Argentina, mas o contato não chegou a ser estabelecido, disse o governo em comunicado.

Com a colaboração de uma empresa americana especializada em comunicação por satélite, o trabalho agora é de tentar determinar a localização precisa do emissor de sinais, antes de determinar que se trata do submarino que leva a bordo 44 tripulantes.

"Existe um cauteloso entusiasmo", disse neste domingo (19) o perito naval Fernando Morales, em declarações ao canal "C5N". E explicou que o uso do telefone satelital indicaria que o submarino teve que emergir a uma profundidade que permitisse a chamada.

As operações de busca e resgate do San Juan contam com a ajuda de países como Estados Unidos, Reino Unido, Uruguai, Chile, Peru e Brasil, que enviou três embarcações para a região das buscas: o navio de socorro submarino Filinto Perry, a fragata Rademaker e o navio polar Maximiano.

PAPA

O papa Francisco, nascido na Argentina, falou do ARA San Juan na oração do meio-dia deste domingo.

"Eu também rezo pelos homens da tripulação do submarino militar argentino que está desaparecido", disse o pontífice.


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