Folha de S. Paulo


China registra 'boom' de nascimentos do segundo filho

Huang Zongzhi/Xinhua
Crianças treinam cuidar de um bebê, em Hangzhou, no leste da China
Crianças treinam cuidar de um bebê, em Hangzhou, no leste da China

A maioria dos recém-nascidos chineses são agora o segundo filho das famílias, como consequência do fim da política do filho único na China, anunciou nesta terça-feira (31) a imprensa oficial.

De janeiro a agosto, este país —o mais povoado do mundo, com 1,38 bilhão de habitantes— registrou 11,6 milhões de recém nascidos, dos quais 52% são segundos filhos, segundo a agência Xinhua, que cita a Wang Peian, diretor adjunto da Comissão nacional de saúde e planejamento familiar (CNSPF).

Em todo ano de 2016, esse percentual era somente de 45%, segundo a mesma fonte.

Diante do envelhecimento de sua população, a China voltou atrás últimos anos sua política do filho único, implementada desde o final do ano de 1970.

Desde 2013, os casais têm direito a um segundo filho se um de seus integrantes é filho único. A partir de 1º de janeiro de 2016 essa possibilidade foi ampliada a todos os casais.

No ano passado foi registrada a maior alta anual de nascimentos na China (+1,3 milhão) a 18,5 milhões, a maior desde 2000, segundo dados da CNSPF citadas pela Xinhua


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