O governo do Chile deu asilo político a cinco juízes que haviam sido ameaçados pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), controlado pelo regime chavista. Eles foram nomeados pela Assembleia Nacional, onde a oposição tem maioria.
Os juízes haviam buscado proteção na casa do embaixador chileno em Caracas. O governo chileno pediu ao ditador Nicolas Maduro que autorize que eles saiam do país.
A Assembleia Nacional nomeou 33 novos juízes para o TSJ no fim de julho. Porém, o Tribunal não reconheceu os atos parlamentares, em mais um episódio da crise institucional venezuelana.
Em janeiro, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), máxima instituição do Judiciário, anulou atos da Assembleia Nacional e a declarou em desacato, retirando toda a validade de suas decisões. Em 30 de março, o Tribunal, que é controlado pelo regime, assumiu o poder legislativo. Três dias depois, após críticas severas da oposição e reação negativa de países vizinhos, o judiciário voltou atrás e anulou sua própria decisão.
Na última sexta (18), a Assembleia Constituinte, controlada pelo regime, aprovou por unanimidade um decreto autorizando a tomada do poder legislativo do Assembleia Nacional.