Folha de S. Paulo


Após revelações do WikiLeaks, China pede que EUA 'cessem ciberataques'

AFP
(FILES) This file photo taken on August 13, 2008 shows the seal of the Central Intelligence Agency (CIA) in the lobby of CIA Headquarters in Langley, Virginia. The CIA can turn your TV into a listening device, bypass popular encryption apps, and possibly control your car, according to a trove of alleged documents from the US spy agency released on March 7, 2017 by WikiLeaks. The group posted nearly 9,000 documents it said were leaked from the Central Intelligence Agency, in what it described as the largest-ever publication of secret intelligence materials. / AFP PHOTO / AFP FILES
Sede da CIA, em Langley, Virgínia

A China pediu nesta quinta (9) aos Estados Unidos que "cessem seus ciberataques", depois da revelação do WikiLeaks sobre um suposto programa de hackeamento de dispositivos eletrônicos por parte da CIA, a agência de inteligência americana.

Segundo documentos publicados nesta terça (7) pelo WikiLeaks, a CIA elaborou mais de mil programas maliciosos, como vírus, cavalos de troia e outros que permitem tomar o controle de dispositivos eletrônicos (telefones, televisões, inclusive automóveis) para espionar os usuários.

Estes procedimentos informáticos teriam tido como alvo em particular os iPhones, os sistemas que funcionam com Android (Google), Microsoft ou inclusive smart tvs da Samsung, para convertê-los em dispositivos de escuta.

"Estamos preocupados com estas informações. A China se opõe a qualquer forma de ataque informático", declarou nesta quinta-feira o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Geng Shuang, em uma coletiva de imprensa.

"Pedimos aos Estados Unidos que parem com as escutas, a vigilância, a espionagem, os ciberataques contra a China e os demais países", acrescentou Geng.


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