Folha de S. Paulo


Apoio a Trump cresce, mas continua o pior desde 1953, aponta pesquisa

A aprovação do presidente dos EUA, Donald Trump, cresceu nos primeiros dias de governo, mas continua a pior entre os mandatários americanos desde 1953, aponta pesquisa divulgada nesta sexta-feira (3) pela CNN.

Dos entrevistados na pesquisa, 44% aprovam o trabalho do republicano, quatro pontos a mais que no levantamento feito entre 12 e 15 de janeiro. Por outro lado, a reprovação também subiu, de 52% para 53%.

Carlos Barria/Reuters
O presidente Donald Trump conversa com jornalistas durante a viagem para um fim de semana na Flórida
O presidente Donald Trump conversa com jornalistas durante a viagem para um fim de semana na Flórida

Se comparado com seus antecessores desde Dwight Eisenhower, que assumiu em 1953, o respaldo dos cidadãos é o menor —antes era Ronald Reagan, com 51% em 1983. O democrata Barack Obama assumiu em 2009 com 84%.

Os entrevistados foram questionados também sobre a condução do governo. Dentre eles, 78% consideram que Trump age como o esperado e 21% de forma inesperada, e 45% consideram a condução boa e 52%, ruim.

A pesquisa mostra que a maioria rejeita os decretos anti-imigração —53% reprovam o veto à entrada de cidadãos de sete países islâmicos, 54% aprovam acolher refugiados sírios e 60% se opõem ao muro na fronteira com o México.

O levantamento foi feito com 1.002 pessoas ouvidas por telefone entre 31 de janeiro e 2 de fevereiro. A margem de erro na consulta sobre aprovação é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Os resultados são próximos à pesquisa do Instituto Gallup divulgada na quinta (2). Nela, Trump avançava de 40% para 43% de aprovação, enquanto a rejeição foi de 52%. As medidas migratórias são rejeitadas por parcelas similares.

TEMAS

Dentre os seis temas questionados pelos pesquisadores, o presidente é aprovado em economia e segurança nacional. No primeiro, ele tem 49% de respaldo contra 43% de rejeição, enquanto no último o placar é de 49% a 46%.

Nos demais, a rejeição supera dos 50%, sendo as maiores diferenças em política externa (55% a 40%) e imigração (56% a 42%). Ele obteve índices negativos também em terrorismo (53% a 44%) e saúde (50% a 42%).


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