Folha de S. Paulo


Ameaças de Trump miram atuação de Ford e GM no exterior

Com influência direta de Donald Trump, três assuntos sacudiram nesta terça (3) o mercado dos EUA.

O primeiro foi a divulgação de que o advogado Robert Lighthizer, 69, será o representante de comércio exterior dos EUA. Lighthizer, que trabalhou no governo Ronald Reagan nos anos 80, é conhecido por criticar a política chinesa.

"Ele tem experiência sobre os acordos que protegem setores da nossa economia", disse Trump.

Depois, Trump fez forte ameaça, via rede social, à General Motors. "A GM entrega Chevy Cruze fabricados no México a concessionários nos EUA sem pagar tributos. Fabriquem nos EUA ou pagarão alto imposto fronteiriço."

A GM não paga impostos devido ao Tratado de Livre Comércio da América do Norte. Trump prometeu rever esse acordo.

A montadora não se pronunciou, mas a Ford, ameaçada na campanha, sim. Anunciou o fim do plano de fábrica de US$ 1,6 bilhão no México e disse que injetará US$ 700 milhões em unidade no Michigan, onde fará veículos elétricos, autônomos e híbridos.


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