Folha de S. Paulo


Apoio da New Balance a Trump divide internautas norte-americanos

A fabricante de tênis New Balance tornou-se alvo de polêmica após um executivo fazer declarações favoráveis ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

"A gestão Obama não nos deu ouvidos e, francamente, achamos que, com o presidente eleito Trump, as coisas vão andar para a direção correta", disse Matthew LeBretton, vice-presidente de relações públicas da empresa, ao "Wall Street Journal".

A New Balance fabrica calçados em cinco fábricas na região da Nova Inglaterra, nos EUA. A empresa é contrária à Parceria Trans-Pacífico (TPP, na sigla em inglês), acordo comercial com países da América Latina e Ásia negociado pelo presidente Barack Obama.

Usuário do Twitter queima tênis New Balance

Vídeo postado no Twitter em que usuário queima tênis New Balance

Trump defendeu durante a campanha o fim do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês) e que os EUA não assinem o TPP.

"Como a única empresa grande a ainda fazer calçados esportivos nos Estados Unidos, a New Balance tem uma posição única sobre comércio exterior, que é a de que queremos fazer mais calçados nos EUA e não menos", disse a empresa em comunicado.

Sua concorrente Nike, que produz a maior parte de seus calçados fora dos EUA, defende o TPP e recebeu visita de Obama em sua sede quando este estava em campanha pelo TPP.

REAÇÃO

Tuíte defende Trump e a New Balance

"É ótimo ser casado com uma patriota americana. A patroa disse: vamos sair para comprar tênis New Balance", diz tuíte

A posição da New Balance a favor de Trump dividiu usuários de redes sociais. Alguns postaram fotos e vídeos jogando fora ou queimando seus tênis New Balance, dizendo que passariam a boicotar a empresa, enquanto outros disseram que vão passar a comprar da companhia.


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