Folha de S. Paulo


Hillary tem 90% de chances de ganhar, diz pesquisa

AFP
Republican presidential nominee Donald Trump arrives for a rally at the J.S. Dorton Arena in Raleigh, North Carolina on November 7, 2016. Hillary Clinton and Donald Trump battled for votes on a frenzied final day of campaigning Monday, telling Americans the country's fate rides on who they choose as the next US president. / AFP PHOTO ORG XMIT: MNN117 ----------//-------------- Democratic presidential nominee Hillary Clinton speaks during a rally outside the University of Pittsburgh's Cathedral of Learning November 7, 2016 in Pittsburgh, Pennsylvania. / AFP PHOTO / Brendan Smialowski
Trump em comício em Raleigh, na Carolina do Norte, e Hillary em Pittsburgh, na Pensilvânia

A democrata Hillary Clinton tem 90% de chances de se tornar a próxima presidente dos EUA, segundo pesquisa Reuters/Ipsos divulgada nesta segunda (7), véspera da eleição americana.

Outras coletas também a põem na dianteira.

Ela tem 69,9% de chances de derrotar Trump na projeção do "FiveThirtyEight", site do estatístico Nate Silver, famoso por acertar quem venceria em todos os 50 Estados na eleição de 2012 —já havia previsto corretamente 49 de 50 Estados, quatro anos antes.

Na média de sondagens nacionais compilada pelo site "Real Clear Politics", ela está três pontos à frente do republicano Donald Trump.

Há 20 dias a vantagem era maior: sete pontos. Hillary, contudo, recuperou terreno após ficar a apenas dois pontos de distância do adversário, no primeiro dia do mês.

Para a candidata, a derrapada eleitoral se seguiu ao anúncio, 11 dias antes do pleito, de que o FBI descobriu novos e-mails que poderiam reabrir investigação encerrada em julho, sobre ela ter usado um servidor privado quando era secretária de Estado.

O lote de mensagens foi encontrado em investigação paralela, contra o ex-deputado Anthony Weiner, ex-marido de Huma Abedin, assessora que começou a trabalhar com Hillary aos 19 anos, como estagiária da então primeira-dama.

Weiner é acusado de enviar fotos e recados eróticos a uma jovem de 15 anos. Cinco anos, ele renunciou ao cargo no Congresso —caíra em desgraça após publicar numa rede social uma foto sua de cueca (acreditava estar mandando a imagem em privado para uma usuária).

A saga dos e-mails privados virou o calcanhar de Aquiles da democrata, vista como desonesta pela maioria da população. No domingo (6), o diretor do FBI, James Comey, disse que sua equipe analisou o material descoberto no laptop de Weiner e não achou nada que justificasse a reabertura do caso contra Hillary.


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