Folha de S. Paulo


Primeira-ministra britânica pede que deputados não vetem 'brexit'

Xinhua
(161005) -- BIRMINGHAM, octubre 5, 2016 (Xinhua) -- La primera ministra británica, Theresa May, pronuncia un discurso durante el último día de la Conferencia del Partido Conservador, en Birmingham, Reino Unido, el 5 de octubre de 2016. La primera ministra de Reino Unido, Theresa May, declaró el miércoles clausurada en Birmingham la conferencia anual del partido Conservador y dijo que su partido va a ocupar el terreno central de la política. (Xinhua/Str) (da) (fnc)
A primeira-ministra britânica Theresa May

A primeira-ministra britânica, Theresa May, advertiu neste domingo (6) aos deputados de seu país que não tentem bloquear o 'brexit', depois que a Justiça britânica decidiu que eles devem ser consultados.

"O resultado foi claro. É legítimo. Os deputados que lamentam o resultado do referendo devem aceitar o que o povo decidiu", disse May em declarações publicadas antes de uma viagem à Índia.

Após a decisão judicial de quinta-feira (3), o governo conservador anunciou que apelaria ante o Supremo Tribunal e May ressaltou que manteria seu calendário sem mudanças.

May deseja evitar que os deputados utilizem seu voto para contradizer o resultado do referendo de junho, no qual o "sim" à saída do Reino Unido da União Europeia venceu.

O governo da Escócia, contudo, já anunciou neste domingo que deverá aderir a uma contestação legal aos planos do 'brexit'.

A decisão da Alta Corte irrita os partidários do 'brexit', que temem que os deputados pró-europeus possam frear o processo de saída da UE que May quer colocar em andamento antes de março.

"Não está no interesse do país e não nos ajudará a obter melhores condições para a Grã-Bretanha", disse a primeira-ministra. "Agora devemos nos concentrar em buscar a melhor saída possível", acrescentou.

Por sua vez, o líder do partido trabalhista, Jeremy Corbyn, afirmou que não tem a intenção de lutar contra o resultado do referendo.

"Não colocamos em xeque o referendo (...) Não pedimos um segundo referendo, pedimos que a indústria britânica tenha acesso ao mercado europeu", explicou.


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