Folha de S. Paulo


Trump apresenta plano econômico e promete gerar crescimento e empregos

O candidato republicano à Presidência dos EUA, Donald Trump, apresentou nesta quinta (15) um resumo dos seus planos para a economia dos Estados Unidos.

Durante discurso em Nova York, Trump prometeu diminuir os impostos cobrados pelo governo dos EUA em US$ 4,4 bilhões (R$ 15,4 bilhões) por ano em uma década. Seu objetivo, disse, é impulsionar o crescimento econômico e criar milhões de empregos, além de cortar o déficit público.

Mike Segar/Reuters
O candidato republicano à Presidência, Donald Trump, apresenta plano para a economia dos EUA, em Nova York
O candidato republicano à Presidência, Donald Trump, apresenta plano para a economia dos EUA

"Meu plano vai abraçar a verdade de que as pessoas prosperam sob peso mínimo do governo, e vai aproveitar o incrível potencial não aproveitado dos nossos trabalhadores e seus sonhos", disse Trump.

O republicano prometeu aumentar o crescimento econômico a pelo menos 3,5 % ao ano, bem acima da taxa atual, de 2%. Disse ainda que criaria 25 milhões de empregos ao longo dos próximos dez anos.

A economia norte-americana já está criando 2,5 milhões de empregos por ano, o que atingiria a marca de 25 milhões de vagas em dez anos prometida pelo republicano.

O centro do plano, entretanto, é a revisão dos impostos. Segundo ele, nenhuma empresa deveria pagar mais do que 15% da sua renda em impostos, bem menos de que os atuais 35% cobrados atualmente.

SAÚDE

O candidato republicano goza de excelente saúde física, assegurou seu médico pessoal em carta divulgada nesta quinta (15) pelo comitê de campanha, que detalha os resultados de um recente check-up.

O documento do médico Harold Bornstein revela que Trump apenas toma remédios para reduzir o colesterol e aspirinas em pequenas doses.

Segundo ele, outros exames laboratoriais apresentaram resultados considerados normais.

De acordo com Bornstein, Trump pesa atualmente 107 kg, sugerindo um quadro de sobrepeso, mas menciona que não consome nem tabaco nem álcool.

"Em suma, o senhor Trump goza de uma excelente saúde física", conclui Bornstein, esclarecendo que é médico do magnata desde 1990.

O estado de saúde dos candidatos se tornou assunto dominante ao se revelar no domingo que a democrata Hillary Clinton sofria de uma pneumonia que a obrigou a fazer um recesso de dois dias na campanha.

Hillary Clinton retorna nesta quinta à campanha depois de dias de repouso. A ex-secretária de Estado tem na agenda atos de campanha na Carolina do Norte e em Washington, em uma tentativa de retomar a iniciativa política a apenas duas semanas do esperado primeiro debate televisionado com Trump.


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