Folha de S. Paulo


Putin nega participação em vazamento de e-mails do Partido Democrata

Alexei Druzhinin/Kremlin Pool Photo via AP
Russian President Vladimir Putin listens to Japanese Prime Minister Shinzo Abe during their meeting in Vladivostok, Russia, Friday, Sept. 2, 2016. Abe has been pushing for progress in the dispute over the Russian-held islands, called the Northern Territories in Japan and the southern Kurils in Russia. (Alexei Druzhinin, Sputnik, Kremlin Pool Photo via AP) ORG XMIT: XAZ109
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, em encontro com o premiê japonês, Shinzo Abe, em Vladivostok

O presidente russo, Vladimir Putin, negou nesta sexta-feira (2) que Moscou tenha hackeado e-mails do Partido Democrata norte-americano. "Não sei nada sobre isso e em nível de Estado a Rússia jamais fez isso", afirmou Putin em entrevista à agência Bloomberg.

"O que é importante é que esse conteúdo tenha sido difundido para o público em geral", disse ainda, acrescentando que as acusações contra Moscou visam "desviar a atenção do conteúdo das mensagens".

Depois da publicação de quase20 mil mensagens vazados das contas de sete dirigentes do Partido Democrata, o governo russo foi acusado de ter orquestrado o vazamento para influenciar a campanha eleitoral norte-americana em favor do candidato republicano à Presidência, Donald Trump.

O vazamento ocorreu no final de julho, três dias antes do início da Convenção Democrata. As mensagens pirateadas foram publicadas pelo site WikiLeaks e mostram a desconfiança e o desprezo dos dirigentes democratas por Bernie Sanders, ex-adversário de Hillary Clinton nas prévias do partido.

A equipe de Hillary deu a entender que a Rússia poderia estar por trás desse vazamento, acusação que o Kremlin classificou como absurda.


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