Folha de S. Paulo


Na Argentina, finalistas na eleição indicam que reabrirão país ao mundo

Novos tempos virão para a economia argentina.

Seja quem for o vencedor do segundo turno da eleição presidencial, no próximo dia 22, analistas preveem que haverá mudanças na política econômica do país.

Ambos os finalistas –o candidato da situação, Daniel Scioli, e o opositor, Mauricio Macri– já sinalizaram que tentarão superar o impasse com os credores da dívida externa para voltar ao mercado internacional de crédito.

Também dão indícios de que pretendem reabrir a Argentina ao mundo, atraindo investidores e acabando com as restrições às importações e às despesas em dólares.

A diferença mais evidente, apesar da troca de acusações sobre quem será o artífice do temido ajuste, é a velocidade como os dois pretendem alcançar esses objetivos, o que influencia na execução das correções.

"Minha impressão é que Macri é mais empresário e vai optar por uma correção mais rápida. Já Scioli tentará, ao menos no início, ser mais gradual", diz o diretor da consultoria Econviews, Miguel Kiguel, autor do livro "As Crises Econômicas Argentinas".

As equipes econômicas dos dois espelham essa diferença de propostas:

Preferida de Scioli para a Economia diz que ajuste argentino não é urgente

Fim do 'cerco ao dólar' é a 1ª meta de preferido de Macri para a Economia


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