Folha de S. Paulo


Quatro palestinos são mortos após ataques em Jerusalém e na Cisjordânia

Autoridades israelenses informaram que quatro palestinos foram mortos a tiros neste sábado em ataques a faca frustrados em Jerusalém e na Cisjordânia ocupada.

Um quinto palestino ficou gravemente ferido.

Há duas semanas, a região vem sofrendo com o acirramento das tensões.

Quarenta e um palestinos e sete israelenses morreram nos recentes enfrentamentos nas ruas da região.

Gali Tibbon/AFP
Judeus e árabes seguram cartazes onde se lê:
Judeus e árabes seguram cartazes onde se lê: "Duas Jerusalém, uma paz", em ato na cidade

Um dos motivos do aumento da violência é o que os palestinos veem como maior ingerência judaica na área da mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém.

Israel diz que mantém inalterado o status quo no complexo santo, que abriga dois templos judaicos e também é reverenciado pelos judeus.

Os mortos incluem palestinos que fizeram ataques com facas e manifestantes que foram abatidos por forças israelenses quando atiravam pedras. Os israelenses foram mortos em ataques aleatórios na rua ou no ônibus.

No último ataque, um palestino esfaqueou e feriu um policial de fronteira na Cisjordânia. O atacante foi baleado na perna.

Durante uma revista, o agressor tirou outra faca e tentou agredir outro oficial, quando foi morto.

Em Jerusalém Oriental e Hebron, dois palestinos que também tentaram fazer ataques com facas foram mortos. Um outro ficou gravemente ferido

EUA

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, conversou por telefone com o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, e com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas para discutir formas de acabar com a violência.

Kerry e Netanyahu se reunirão na próxima semana na Alemanha.


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