Folha de S. Paulo


Israel proíbe a entrada de palestinos na Cidade Velha de Jerusalém

Menahem Kahana/AFP
Palestinian women from the so-called Murabitat group shout slogans during a demonstration in the Muslim quarter of Jerusalem's Old City, on October 4, 2015, as Israel took a rare and drastic step of barring Palestinians from the Old City as tensions mounted following attacks that killed two Israelis and wounded a child. The restrictions will be in place for two days, with only Israelis, tourists, residents of the area, business owners and students allowed. Worship at the sensitive Al-Aqsa mosque compound will be restricted to Old City residents and Arab Israelis, and limited to men aged 50 and above. AFP PHOTO / MENAHEM KAHANA ORG XMIT: MK4456
Mulheres palestinas protestam após decisão de Israel de fechar entradas da Cidade Velha de Jerusalém

Israel decidiu neste domingo (4) fechar a Cidade Velha de Jerusalém aos palestinos, após ataques que mataram dois israelenses.

A Cidade Antiga, que geralmente é muito movimentada, estava com um aspecto de cidade entrincheirada neste domingo, com as lojas fechadas, as ruas quase vazias e as entradas guardadas por centenas de policiais.

É a primeira vez que as autoridades tomam esta medida, segundo o porta-voz da polícia local, Luba Samri. Durante 48 horas, apenas israelenses, os residentes da Cidade Antiga, turistas, empresários e estudantes poderão entrar.

De acordo com Samri, a medida impedirá que a imensa maioria dos palestinos do leste, que vivem fora da Cidade Velha, possam acessar esta parte da cidade. No entanto, os árabes israelenses poderão entrar nesta zona.

O acesso à Esplanada das Mesquitas foi proibido aos homens com idade inferior a 50 anos, uma medida adotada geralmente em momentos de tensão. Não há restrições às mulheres, acrescentou Samri.

PROTESTOS VIOLENTOS

A Cidade Velha de Jerusalém tem sido local de protestos violentos por parte dos palestinos nas últimas semanas e de casos de ataques de palestinos contra civis israelenses.

As manifestações ganharam força quando palestinos foram feridos durante uma operação policial na Cisjordânia, onde tropas israelenses fizeram buscas na área para procurar por um atirador palestino que matou um casal israelense em frente de seus filhos.


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