Folha de S. Paulo


Total de mortes em onda de calor no Paquistão supera 1.200

A onda de calor que já dura uma semana na cidade portuária de Karachi, uma das maiores do Paquistão, deixou 1.233 mortos, de acordo com os números divulgados pelo governo neste sábado (27).

Nazar Mohammad Bozdar, diretor da Autoridade de Gestão de Desastres da província de Sindh –no sul do Paquistão, cuja capital é Karachi–, disse que cerca de 65 mil pessoas com insolação foram atendidas nos hospitais da cidade, e mais de 1.900 pacientes ainda estão internados.

As temperaturas em Karachi, que chegaram a atingir 45ºC na semana passada, recuaram para 34ºC no fim de semana.

Considerada a pior da história paquistanesa, a onda de calor, que também provocou apagões no país, coincidiu com o mês sagrado do Ramadã, durante o qual a maioria muçulmana do país jejua entre o pôr do sol e o amanhecer.

Semanas antes das mortes no Paquistão, a Índia, país vizinho, sofrera com outra onda de calor que deixou cerca de 2.200 mortos.

Especialistas acreditam que as mudanças climáticas provocadas pelo homem têm influído nas altíssimas temperaturas registradas no sul da Ásia.


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