Folha de S. Paulo


Dilma celebra aproximação entre EUA e Cuba e pede fim do embargo

Santiago Armas/Xinhua
A presidente Dilma Rousseff durante a Cúpula das Américas, no Panamá
A presidente Dilma Rousseff durante a Cúpula das Américas, no Panamá

A presidente Dilma Rousseff defendeu neste sábado (11), o diálogo e a moderação para a solução da crise política na Venezuela e celebrou a reaproximação entre os Estados Unidos e Cuba, pedindo o fim do embargo.

"Estamos seguros de que haverá outros avanços, como o fim do embargo", disse Dilma durante a Cúpula das Américas, no Panamá, acrescentando que, com o movimento, "inúmeras oportunidades estão sendo abertas".

Ela reforçou que a região vivia, em 1994, quando as cúpulas começaram a ser celebradas, um contexto de "problemas crônicos, fome, miséria e desemprego, causados por visões políticas equivocadas".

Disse que hoje a reunião ocorre num momento diferente, "em que a consolidação da democracia acompanha um desenvolvimento sustentável com inclusão social. Temos menos analfabetismo e menos mortalidade infantil, mas precisamos de mais riqueza, segurança e educação. É isso que construiremos", disse.

A presidente apontou a desigualdade como desafio dos países da região. "É o grande desafio das Américas no século 21."

Disse que estava solidária à presidente Michele Bachelet com relação à situação de calamidade que enfrenta com inundações no norte do país, e comentou os efeitos da seca na região Sudeste, dizendo que os exemplos expunham a necessidade de compromisso com o debate climático.


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