A jovem paquistanesa Malala Yousafzai pediu a libertação das mais de 200 meninas sequestradas pela organização Boko Haram no norte da Nigéria, há três meses. Malala ficou conhecida após sobreviver a um ataque de extremistas muçulmanos por defender o direito universal à educação.
Ela fez a declaração neste sábado (12), em um jantar de comemoração de seu 17º aniversário em Abuja, capital da Nigéria, informou a Agência Nigeriana de Notícias (NAN).
Muhammad Hamed/Reuters |
A paquistanesa Malala se reunirá com o presidente da Nigéria, Goodluck Jonathas |
"Em meu 17º aniversário, meu desejo é ver que todas as crianças vão à escola e ver minhas irmãs nigerianas libertas de seu sequestro; quero que sejam livres para ir à escola e continuar sua educação", disse Malala.
A ativista esteve acompanhada por seu pai, Ziauddin Yousafzai, e representantes de organizações da sociedade civil.
Em sua visita à Nigéria, Malala se reunirá com o presidente do país, Goodluck Jonathas, e outros membros do governo.
"Também espero escutar essas meninas que foram sequestradas e conseguiram escapar de seus sequestradores e eu gostaria escutar aos pais das meninas. Eles são os que realmente nos podem dizer o que suas filhas e eles mesmos estão sofrendo", disse.