Amado Boudou, vice-presidente da Argentina, foi processado criminalmente na Justiça. Ele virou réu junto com cinco outras pessoas por prática de suborno e negociações incompatíveis com o cargo.
Os seis não serão presos preventivamente, mas o juiz Ariel Lijo embargou bens e dinheiro.
A investigação é de um caso que aconteceu entre os anos de 2009 e 2011, quando Boudou era ministro da Economia.
Ele teria comprado a gráfica Ciccone usando um fundo de investimentos de fachada, chamado The Old Fund. Ao mesmo tempo, como ministro, favoreceu a empresa de três maneiras: levantando um pedido de quebra, tornando-a apta a prestar serviços ao Estado e, finalmente, dando a ela o contrato para imprimir notas de dinheiro.
Dois dos antigos donos da Ciccone (Guillermo Reinwick e Nicolás Ciccone) estão entre os processados.
Além deles, há ainda dois: um amigo e sócio de Boudou (José María Nuñez Carmona), o ex diretor-executivo do Old Fund, Alejandro Vanderbroele, e um ex-funcionário do fisco argentino, Rafael Resnick Brenner.
O juiz publicou a decisão na noite desta sexta (28).