Folha de S. Paulo


Michelle Obama publica foto em apoio a meninas sequestradas na Nigéria

A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, uniu-se nesta quarta-feira (8) à campanha internacional pela libertação de mais de 200 meninas sequestradas na Nigéria pela milícia radical islâmica Boko Haram.

"As nossas orações estão com as meninas nigerianas desaparecidas e suas famílias. É hora de trazer nossas garotas de volta", publicou Michelle em seu perfil no Twitter.

Reprodução/michelleobama/Instagram
Primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, publica foto em apoio à campanha pela libertação de mais de 200 meninas sequestradas na Nigéria
Michelle Obama publica foto em apoio à campanha pela libertação de meninas sequestradas na Nigéria

Na última terça-feira (6), a porta-voz do Departamento de Estado americano, Jen Psaki, disse que a embaixada dos EUA na Nigéria "está preparada para formar uma célula de coordenação" que incluirá militares americanos e policiais com experiência em investigações e negociações de reféns.

Psaki disse ainda que o presidente americano, Barack Obama, pediu ao secretário de Estado, John Kerry, e ao Departamento de Estado para "fazerem o que for possível para ajudar o governo nigeriano a encontrar e libertar as jovens".

SEQUESTRO

As 276 garotas–de entre 16 e 18 anos– foram sequestradas em uma escola de Chibok em meados de abril, no estado de Borno, no norte do país.

No domingo, supostos membros da seita sequestraram outras oito meninas –de entre 12 e 15 anos– na cidade de Warabe, também em Borno.

O Boko Haram, que significa em língua local "a educação não islâmica é pecado", luta para impor a "sharia" (lei islâmica) na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.

Desde que a polícia matou em 2009 o líder do Boko Haram, Mohammed Yousef, os radicais mantêm uma sangrenta campanha que deixou mais de três mil mortos.

Com 170 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, o país mais populoso da África, sofre múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais.

Editoria de Arte/Folhapress

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