O funeral de Estado do ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon começou nesta segunda-feira no Parlamento de Jerusalém diante da presença de líderes israelenses e estrangeiros.
O general Sharon, falecido no sábado (11) aos 85 anos, após oito anos em coma, será enterrado às 14h locais (10h de Brasília) em uma cerimônia militar na fazenda de sua família no sul de Israel, perto da fronteira com a Faixa de Gaza.
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A homenagem oficial ocorreu na praça em frente ao Parlamento e começou com cantos religiosos tradicionais.
"A terra da qual você veio te abraça com os braços cálidos da história de nossa nação, à qual você somou um capítulo inesquecível", declarou o presidente israelense Shimon Peres na cerimônia transmitida ao vivo pela televisão.
| Darren Whiteside/Reuters | ||
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| Guardas do Parlamento arrumam caixão do ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon durante funeral em Jerusalém |
O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, que foi rival político do líder morto, assinalou, por sua vez, que Sharon foi um "líder pragmático" e que apesar de não concordar sempre com ele, reconhece que "seu pragmatismo está semeado de amor a Israel e ao povo judeu".
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o ex-premiê tinha sempre como objetivo a sobrevivência do Estado de Israel. "Como os verdadeiros líderes, Sharon tinha uma estrela que mostrava o caminho, do qual nunca se desviou e que consistia na sobrevivência de Israel".
Já o premiê britânico Tony Blair reconheceu as dificuldades que teve no início das conversas com o israelense e que, por isso, convidou Sharon para um jantar na sede do governo britânico em Londres. "Foi aí que eu vi uma pessoa completamente diferente, acolhedora, humorada, um toque mágico e com muita paixão".
Além de Biden e Blair, participam o primeiro-ministro tcheco, Jiri Rusnok; o presidente da Câmara Baixa do Parlamento russo, Serguei Naryshkin; o ministro de Interior espanhol, Jorge Fernández Díaz, e o de Exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier, entre outros.