Guerra, terrorismo, dificuldades econômicas – é assim a vida do presidente Barack Obama no Salão Oval.
Mas se engana quem pensa que Obama, em seus poucos momentos de tranquilidade, refugia-se nas deliciosas intrigas do reality show "Real Housewives" ou na frivolidade de adolescentes cantores em "Glee".
O presidente dos EUA gosta de passar seus momentos de folga assistindo a séries como "Game of Thrones" e "Boardwalk Empire", da HBO –produções pesadas que ecoam a tristeza e os conflitos que dominam boa parte de seus dias de trabalho.
Quando encerra um dia de trabalho duro, ele se dedica aos DVDs de "Breaking Bad", série premiada sobre um professor de ensino médio que é traficante de drogas. A série acabou após cinco temporadas, mas o presidente está atrasado e sempre pede para ninguém contar detalhes.
Amigos afirmam que Obama está esperando ansiosamente pela próxima temporada de "House of Cards", série política do Netflix que retrata de forma crua a disfuncionalidade de Washington, tema bastante familiar.
É uma tarefa inútil tentar analisar uma pessoa –quanto mais o presidente– com base nos livros que ela lê ou séries a que assiste. Mas, para Obama, "Breaking Bad" e "House of Cards" são parte de um padrão.
Ele também é fã de "Homeland", reprodução assustadora de suas aventuras em política externa: terrorismo, negociações nucleares com o Irã, ataques de drones.
E há também a série da HBO "The Wire", que o presidente já disse considerar "uma das melhores de todos os tempos". O drama retrata a guerra entre traficantes e policiais em Baltimore.
Está certo que algumas das diversões televisivas de Obama são mais leves: ele adora esportes, por exemplo.
Mas o presidente já admitiu para a revista "People" que ele é "um pouco mais sombrio" que o resto de sua família quando se trata de hábitos televisivos.