Segundo informações da revista italiana "Panorama", os telefonemas monitorados pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) na Itália incluem o Vaticano e conversas do papa Francisco na época do Conclave.
"A Agência de Segurança Nacional não espiona o Vaticano. Afirmações de que a NSA alvejou o Vaticano, publicadas na revista italiana "Panorama", não são verdadeiras", afirmou a porta-voz da agência, Vanee Vines, em comunicado.
Entre os 46 milhões de telefonemas interceptados pela agência americana, estão, segundo a revista, aqueles realizados no Domus Internationalis Paulo VI, em Roma, onde o então cardeal Jorge Mario Bergoglio, 76, morava com outros clérigos.
Por outro lado, conforme já havia sido revelado pelo Wikileaks, o atual papa já era alvo da inteligência dos EUA desde 2005 por fazer parte das quatro categorias definidas pela NSA: intenção de liderança, ameaças ao sistema financeiro, objetivos de política externa e direitos humanos.
"Não temos informações sobre o assunto, e de qualquer modo, não temos nenhuma preocupação com isso", afirmou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, sobre as alegações da revista Panorama.