Aos gritos de "Rowhani, não, não não", opositores do presidente iraniano se manifestaram nesta terça em frente ao edifício das Nações Unidas no momento em que Barack Obama declarava estar pronto para tentar uma via diplomática com Teerã.
"Ninguém está livre enquanto houver oprimidos ou Rowhani, assassino moderado", dizia um dos cartazes empunhados por manifestantes. "Os EUA devem agir, o silêncio não é uma opção", repetiam as pessoas reunidas no local. De acordo com a imprensa, havia entre mil e 1.500 manifestantes no local.
| Mario Tama/AFP | ||
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| Ativistas contrários ao regime de Rowhani protestam em frente à sede das Nações Unidas em Nova York, em 24 de setembro |
A manifestação começou no momento em que Obama falou perante a Assembleia-Geral da ONU, em discurso em que considerou que Rowhani recebeu um mandato para seguir um caminho mais moderado do que o seu antecessor, o ultraconservador Mahmoud Ahmadinejad.
Nas primeiras filas, os manifestantes usavam camisetas com fotos de 52 pessoas que morreram em 1o de setembro no campo de refugiados iranianos de Ashraf, no Iraque. "As Nações Unidas e os Estados Unidos não mantiveram sua promessa de proteger o país", lamentou Farzad Mahmoud, um iraniano que veio com sua família de Virgínia para protestar.
O ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani e o ex-embaixador da ONU John Bolton discursaram durante a manifestação pró-democracia, que também incluiu partidários à democracia na Síria.
| Mario Tama/AFP | ||
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| Rudolph Giuliani (2o à esquerda) e John Bolton (esquerda) em meio a retratos de iranianos mortos em campo de refugiados |