O WikiLeaks divulgou na madrugada de terça que Edward Snowden enviou pedidos formais de asilo político a 21 países, entre eles o Brasil.
Segundo o site, os pedidos foram entregues pessoalmente por Sarah Harrison, advogada e assessora jurídica do WikiLeaks e de Snowden, a um oficial no consulado da Rússia no último domingo (30/6) no aeroporto Sheremetyevo.
| Ewen MacAskill/Reuters | ||
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| Edward Snowden, 30, em entrevista ao "Guardian" em junho; ele revelou esquemas de monitoramento de dados dos EUA |
Além de Equador, Islândia e Rússia, Snowden teria solicitado asilo a nações como China, França, Alemanha, Cuba e até o Brasil.
A assessoria de imprensa do Itamaraty ainda não respondeu ao pedido da Folha para confirmar a informação.
Responsável por denunciar esquemas de monitoramento de dados telefônicos e on-line por parte do governo americano, o especialista em informática e ex-funcionário terceirizado da NSA (Agência Nacional de Segurança, em inglês) está hoje, segundo informações dos governos dos Estados Unidos e da Rússia, na área de trânsito do aeroporto Sheremetyevo, em Moscou.
Leia, a seguir, o comunicado do WikiLeaks:
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"Em 30 de junho de 2013, Sarah Harrison, assessora legal do WikiLeaks no caso Edward Snowden, entregou pessoalmente uma série de pedidos de asilo e de assistência para asilo em nome de Edward Joseph Snowden, o denunciante da NSA.
Os pedidos foram entregues a um oficial do consulado da Rússia no aeroporto Sheremetyevo, em Moscou, no fim da noite. Os documentos ressaltam os riscos de perseguição que o Sr. Snowden enfrenta nos Estados Unidos e começaram a ser entregues pelo consulado russo a embaixadas relevantes em Moscou.
Os pedidos foram feitos a vários países, incluindo a República da Áustria, o Estado Plurinacional da Bolívia, a República Federativa do Brasil, a República Popular da China, a República de Cuba, a República da Finlândia, a República Francesa, a República Federativa da Alemanha, a República da Índia, a República Italiana, a República da Irlanda, o Reino da Holanda, a República da Nicarágua, a República da Noruega, a República da Polônia, a Federação Russa, o Reino da Espanha, a Confederação Suíça e a República Bolivariana da Venezuela.
Os pedidos atualizam ou se somam a pedidos anteriores, incluindo a República do Equador e a República da Islândia."