Folha de S. Paulo


EUA veem Aliança do Pacífico com interesse

Na primeira parada da sua viagem pelas Américas Latina e Central, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden afirmou ontem ao presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que os americanos querem ser observadores da Aliança do Pacífico.

O bloco foi criado em junho do ano passado e reúne Colômbia, Chile, Peru e México. Na cúpula da Aliança em Cali, na última semana, o grupo definiu a exclusão total de tarifas para 90% dos produtos comercializados dentro do bloco --para, ao menos, 50% desses itens, as regras valem a partir de 30 de junho.

Viés pró-mercado da Aliança do Pacífico desafia o Mercosul

Fora do bloco, os quatro membros mantêm, somados, acordos de livre comércio com mais de 50 países. Especialistas veem no aliança um possível isolamento do Brasil e do Mercosul.
Biden iniciou pela Colômbia seu curto giro na América Latina, que inclui o Brasil.

Ele chega ao Rio de Janeiro na noite de hoje, vindo de Trinidad e Tobago. Na cidade, terá uma intensa agenda, que inclui desde o encontro com a presidente da Petrobras, Graça Foster, amanhã, a visita a uma das favelas pacificadas, na quinta.

Especula-se que a favela seja Santa Marta --a primeira comunidade pacificada no Rio e palco frequente de visita de personalidades estrangeiras.

No mesmo dia, segue para Brasília, onde deverá se encontrar com a presidente Dilma Rousseff.

O voo de Biden chega por volta das 22h. O nome do hotel não será divulgado pelo consulado americano por questão se segurança.

Na manhã de quarta-feira, a previsão é que o segundo homem mais importante dos EUA faça um discurso no Píer Mauá, no Armazém 3.

Depois, segue para um encontro com a presidente da Petrobras no Cenpes (Centro de Pesquisa), no Centro Tecnológico do Fundão, na ilha do Governador (zona norte).

No mesmo local, participa, em seguida, de uma mesa redonda com executivos brasileiros e americanos que vivem no Brasil.

De acordo com o consulado norte-americano, o objetivo da viagem é estreitar os laços bilaterais e aumentar a cooperação entre os dois países nas áreas de ciência, tecnologia e inovação.

Com agências de notícias


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