Folha de S. Paulo


Ativista paquistanesa está entre os cem mais influentes do mundo da "Time"

A jovem ativista paquistanesa Malala Yousafzai foi citada pela revista "Time" como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.

Malala foi atingida com um tiro na cabeça em um ataque dos talibãs contra o ônibus escolar no qual ia para o colégio no dia 9 de outubro de 2012, no Vale do Swat (noroeste do Paquistão). Os talibãs queriam puni-la por seu engajamento em favor do direito das jovens de frequentar a escola.

A publicação diz que "o Taleban quase fez de Malala um mártir; e conseguiu fazer dela um símbolo" e que a história da ativista está "só começando".

Também estão na lista o presidente dos EUA, Barack Obama, e sua mulher, Michelle Obama --que foi elogiada pelo seu trabalho contra a obesidade infantil nos EUA. A publicação diz também que, mesmo como primeira dama, Michelle Obama se manteve autêntica "com sua graça, gentileza e senso de humor".

O presidente da China, Xi Jinping, o líder mexicano, Enrique Peña Nieto e o papa Francisco também foram lembrados.

O arcebispo de Nova York, o cardeal Timothy Dolan foi quem escreveu sobre o papa Francisco, eleito em março deste ano após a renúncia do papa emérito Bento 16, para a "Time".

Em seu texto, ele diz "fiquem ligados. Nós temos um papa simples, descomplicado, um sincero pastor, como Jesus, como São Francisco. Justamente o que precisávamos".


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