Folha de S. Paulo


Escola onde argentino estudou pode se chamar papa Francisco

Um legislador da capital da Argentina apresentou um projeto para que a escola em que estudou Jorge Mario Bergoglio, o ex-arcebispo de Buenos Aires, passe a se chamar papa Francisco, informaram nesta quinta-feira fontes legislativas.

A iniciativa foi apresentada por Daniel Lipovetzky, do partido conservador Proposta Republicana (Pro), atualmente no governo da capital argentina.

O projeto estabelece que a escola pública onde Jorge Mario Bergoglio cursou os estudos primários, situada na rua Varela 358 no bairro de Flores, onde nasceu o sumo pontífice, passe a se chamar papa Francisco.

"A designação de Bergoglio como máxima autoridade da Igreja Católica enche de orgulho a todos os argentinos sem distinção de credo ou religião", disse Lipovetzky em comunicado.

O legislador esclareceu que sua iniciativa, caso seja aprovada, não afetará "o caráter laico da educação pública" na cidade, do qual, assegurou, é um "firme e persistente defensor".

Outro legislador do Pro, Cristian Ritondo, vice-presidente da Legislatura, também apresentou um projeto para mudar o nome da rua Membrillar, onde está a casa em que nasceu Bergoglio, para papa Francisco.

Mas esse projeto já tem concorrência, pois outro legislador, Daniel Amoroso, do partido Confiança Púbica, apresentou outra iniciativa para dar o nome de papa Francisco a outra rua, a avenida Carabobo, um dos principais logradouros do bairro de Flores.

Ritondo, além disso, apresentou junto com o também legislador do Pro, Jorge Garayalde, uma proposta para que a estação do metrô da praça de Flores se chame papa Francisco.


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