Com a oferta de cinco áreas, o leilão do pré-sal previsto para maio de 2018 terá arrecadação máxima de R$ 4,65 bilhões, segundo resolução divulgada nesta sexta (24) pelo CNPE (Conselho Nacional de Política Energética).
O valor corresponde à soma dos bônus de assinatura das áreas oferecidas, todas localizadas na Bacia de Santos. A área mais cara será à de Uirapuru, que terá bônus de R$ 2,65 bilhões.
A segunda mais cara, Saturno, custará R$ 1,45 bilhão. Para as outras três, Dois Irmãos, Três Marias e Itaimbezinho, o governo estipulou bônus de R$ 400 milhões, R$ 100 milhões e R$ 50 milhões, respectivamente.
Nos dois leilões do pré-sal realizados em outubro, o governo arrecadou R$ 6,15 bilhões, 20% a menos do que os R$ 7,75 bilhões previstos.
A redução ocorreu porque duas das oito áreas oferecidas não atraíram interessados.
Nos leilões do pré-sal, o bônus é fixo e vence a disputa a empresa que oferecer a maior parcela do petróleo para a União, depois de descontados os custos de produção —o chamado óleo lucro.
Para o leilão de 2018, os percentuais mínimos de óleo-lucro para a União variam entre 7,07%, no caso de Itaimbezinho, e 22,18%, no caso de Uirapuru.
Na resolução, o CNPE aprovou também a relação de 70 áreas que serão licitadas em leilão do pós-sal, previsto para março. Neste leilão, vencem as disputas as empresas que oferecerem os maiores bônus de assinatura.
As duas bacias com maior produção de petróleo atualmente, Campos e Santos, terão 17 áreas. A bacia de Sergipe-Alagoas, com grande potencial para descobertas, terá sete áreas.