O presidente da holding portuguesa Pharol, maior acionista da operadora de telecomunicações Oi, afirmou nesta quinta-feira que o plano de recuperação judicial apresentado pela empresa na véspera é "equilibrado e positivo".
De acordo com Luis Palha da Silva, a Pharol fará esforços para manter sua participação na Oi no maior nível possível após a reestruturação. Atualmente a Pharol possui participação de 25,7% na operadora.
O executivo acrescentou, ainda, que a Pharol não se opõe a uma demanda pela diluição dos acionistas da Oi, e disse que uma Oi reestruturada estará pronta para fusões e aquisições, não necessariamente como alvo.
A Oi entregou na quarta-feira seu plano de recuperação judicial à Justiça do Rio de Janeiro, propondo limite de 25% à conversão de dívida em ações, bem abaixo do pretendido por detentores de títulos da companhia.
O processo de recuperação judicial da empresa, iniciado em junho de 2016, é o maior da história do país, com R$ 65,4 bilhões em dívidas listadas.