Folha de S. Paulo


Adesão a plano de demissão voluntária não será elevada, reconhece ministro

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, reconheceu nesta terça-feira (25) que a expectativa não é de adesão elevada ao PDV (Programa de Demissão Voluntária) para os servidores públicos federais.

Ao justificar a expectativa de pelo menos 5.000 adesões, ou 1% do total, disse que "muitas pessoas têm opções de estilo de vida e trabalho diferentes".

"Essa é uma medida em discussão, em preparação. Não está divulgada oficialmente, algumas questões estão sendo discutidas", afirmou. "Nossa expectativa é que a adesão não seja em volumes elevados, mas muitas pessoas tem opções de estilo de vida e trabalhos diferentes. Na década de 90 a adesão aproximada foi de 5.000 pessoas. Achamos que pode ser aplicável dessa vez também."

De acordo com o ministro, a estimativa foi feita com base no último PDV de servidores, durante o governo Fernando Henrique Cardoso.

A ideia é que as adesões sejam realizadas ainda neste ano, para serem efetivadas em 2018.

"Como neste ano não há espaço orçamentário, isso será incluído dentro da proposta orçamentária para o ano que vem, e as adesões estarão limitadas ao volume que será incluído no Orçamento", disse. "A adesão vai se dar ao longo deste ano, e a efetivação a partir de janeiro do ano que vem."

Ele confirmou que, se aderir ao programa, o servidor abre mão da Previdência pública.

"O programa é voluntário, a pessoa irá decidir se quer permanecer ou se quer sair do setor público", disse.


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