A Zara e o MPT (Ministério Público do Trabalho) firmaram um novo termo de ajuste de conduta em caso de constatação de trabalho análogo à escravidão ou trabalho infantil na cadeia produtiva.
Segundo informou o MPT em São Paulo, o documento prevê que a empresa pague R$ 5 milhões, valor que será revertido a projetos sociais.
O novo acordo, segundo a Procuradoria do Trabalho, decorre do descumprimento de algumas cláusulas previstas no termo anterior, como constatação de trabalho proibido de adolescentes, atraso de salário, excesso de jornada, entre outras.
Mesmo com o descumprimento dessas cláusulas, o comunicado destaca que não houve "efetiva constatação de trabalho em condições análogas à de escravo nos fornecedores e terceiros da empresa compromissada".
Em 2011, a Zara e o MPT haviam firmado um termo de conduta após fiscalização constatar que trabalhadores produziam roupas para a marca sob condições degradantes.
Procurada pela Folha, a empresa disse que não comentaria o assunto.