Com o novo prejuízo em 2016, de R$ 14,824 bilhões, a Petrobras não pagará dividendos a seus acionistas pelo terceiro ano consecutivo.
Também não pagará participação nos lucros aos empregados, alegando que metas operacionais não foram cumpridas.
Em entrevista para comentar o balanço, o presidente da empresa, Pedro Parente, disse que a companhia tem o objetivo de voltar a pagar dividendos, mas a redução da dívida ainda é o foco principal.
BALANÇO DA PETROBRAS - Empresa fecha 2016 com prejuízo de R$ 14,8 bilhões
Com relação à participação nos lucros, que por acordo coletivo pode ser paga mesmo em caso de prejuízo —desde que sejam cumpridas metas operacionais— a empresa afirmou que não será paga pelo descumprimento de uma das metas.
O diretor de recursos humanos da companhia, Hugo Repsold, porém, não especificou qual das metas, que incluem indicadores de custos de produção e de segurança, entre outros.
Em 2016, a Petrobras reduziu seu número de empregados em 12%, para 68.829 trabalhadores. Nos últimos anos, 13 mil pessoas deixaram a companhia em programas de demissão voluntária (PDV) —outros 4 mil devem sair ainda como resultado desses programas.
Repsold disse que não há planos para novo PDV e que a ideia é estabilizar o número de empregados da holding em torno dos 50 mil trabalhadores e que vislumbra novas contratações de acordo com a evolução dos negócios.