A gestora Patria Investimentos considera fazer de três a quatro investimentos na área de "private equity" no Brasil em 2017, disse Gil Karsten, sócio do grupo.
Segundo o executivo, os setores prioritários do Patria são de empresas nas áreas de educação, saúde e alimentos.
O valor por negócio deve ser de US$ 50 milhões a US$ 200 milhões. "Vamos entrar em 2017 com alto poder de investimento", disse.
Os recursos a serem investidos devem vir do quinto fundo do Patria para "private equity" (compra de empresas), de cerca de US$ 1,8 bilhão, levantado nos últimos 18 meses. Até agora, cerca de 20% desses recursos já foram usados, disse o executivo.
O Patria avalia inclusive a possibilidade de adquirir participações de negócios de empresas de infraestrutura que foram atingidas pela Operação Lava Jato.
Ao mesmo tempo, o Patria, que também tem investimentos no setor imobiliário e na área de infraestrutura, com ativos sob gestão de cerca de US$ 10 bilhões, considera vender em 2017 fatias detidas em alguns negócios.
O Patria se desfez de participação na empresa de medicina diagnóstica Alliar, no fim de outubro, por meio de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).