Folha de S. Paulo


Marinha restringe game 'Pokémon Go' no interior de organizações militares

Para evitar o risco de divulgação de informações sigilosas, o Comando da Marinha restringiu a utilização do aplicativo "Pokémon Go" no interior de organizações militares.

Em circular interna, ela pediu atenção ao aplicativo de celular e, por questões de segurança, reiterou normas da organização que proíbem a gravação e divulgação de imagens sem a devida autorização.

Para a utilização do jogo, o usuário deve permitir o acesso à câmera fotográfica do celular e à localização por meio de GPS.

Caçada urbana

Ele prevê também que os dados sejam compartilhados com terceiros para pesquisas e análises demográficas da base de usuários.

"Recomendou-se a restrição de aplicativos que utilizem câmera, GPS e microfone, que possam tornar públicas as coordenadas ou outras informações de áreas restritas ao ambiente militar", informou a Marinha à Folha.

Vídeo Pokémon Go

Há ainda a possibilidade de esses aplicativos usarem o conjunto dos dados para exibir publicidade segmentada, de acordo com o perfil e interesses dos usuários. Por enquanto, contudo, não há publicidade no jogo.

Por questão também de segurança, o Irã proibiu no início deste mês o aplicativo, impedindo que ele seja baixado ou utilizado no país.

Pokémon Go


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