A Transferwise desenvolveu um algoritmo que funciona como uma espécie de Tinder (aplicativo de relacionamento) cambial, casando a necessidade de dólares de um brasileiro com a de reais de um americano, por exemplo.
Se uma pessoa física no Brasil precisa enviar US$ 30 aos EUA, ela vai depositar cerca de R$ 100 na conta brasileira da Transferwise. Enquanto isso, um americano que quer enviar R$ 100 ao Brasil deposita US$ 30 na conta americana da empresa.
Com a quantia em cada uma das contas, a start-up faz os recursos chegarem aos destinatários.
A Transferwise está no país desde o início do ano e atua em parceria com bancos de câmbio locais, que têm autorização do BC para atuar no mercado de câmbio.
Ela cobra 2,5% de tarifa sobre o valor enviado, no qual está embutida a taxa de 0,38% de IOF exigida pela legislação. A quantia é depositada por boleto bancário.
Há duas limitações: as transferências só podem ocorrer entre pessoas físicas e brasileiros podem enviar no máximo o equivalente a R$ 10 mil por transação.