Mauro Calil, especialista em investimentos do Banco Ourinvest - Caro leitor, é comum no Brasil as pessoas procurarem investir todos os recursos disponíveis em uma única aplicação financeira e que, de preferência, prometa o maior rendimento possível.
Ao fazerem isso entregam seus recursos ao gerente de conta e sequer buscam alternativas em outras instituições.
Por isso, antes de investir, devemos ter um plano mínimo que responda a três perguntas: qual o montante a ser investido? Qual é o propósito desse investimento? E, por fim, qual é o prazo de aplicação?
No seu caso, serão investidos R$650 mil.
Não é necessário haver um único propósito para investir. Pode-se ter dois, três ou mais objetivos para a aplicação tais como aposentadoria, troca de carro, viagem, conquista da casa própria etc.
E o prazo deste investimento? Aqui colocamos a data para a conquista, ou seja, aposentadoria em 20 anos, troca de carro a cada dois anos, viagem uma vez por ano, casa própria em oito anos etc.
Com essas perguntas respondidas finalizamos os alicerces do seu plano de investimento.
A próxima etapa é alocar os recursos considerando rentabilidade, liquidez adequadas a cada um dos objetivos e prazos e segurança.
Lembre-se de manter seu recursos de renda fixa em produtos cobertos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que garantem até R$ 250 mil por CPF em caso de algum problema de crédito do banco.
Assim você poderá fazer investimentos em instituições de menor porte, como por exemplo CDBs de bancos médios, com toda a segurança e receber juros mais elevados que a média de mercado.
Este caminho não resultará na maior rentabilidade possível mas, com certeza, no maior número de conquistas daquilo que é importante para sua vida no menor espaço de tempo e maior segurança possível.