A indústria brasileira que sobrevive à crise se prepara para um salto tecnológico assim que o país iniciar um novo ciclo econômico. São exportadores dos mais diversos ramos, além de fabricantes de produtos de primeira necessidade -alimentos, remédios e equipamentos médicos etc.-, que mantiveram a competitividade mesmo em tempos de retração no consumo.
A nova onda chega com a proliferação de equipamentos inteligentes, ligados à internet e que obedecem ao comando vindo da interação entre homem e máquinas na nuvem de informações.
Conhecida como internet das coisas, os equipamentos conectados já são realidade no país nas cadeias de papel e celulose, médico-hospitalar, aeronáutica e também de óleo e gás. Essa tecnologia torna a indústria prestadora de serviço, responsável desde a instalação até treinamento, manutenção, substituição e reciclagem de seus produtos.
Para especialistas, a conectividade abre uma oportunidade histórica de reinserção do Brasil na indústria internacional, uma vez que coloca o país em pé de igualdade com o restante do mundo no uso das máquinas inteligentes.