A GM (General Motors) fechou acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo para colocar 350 trabalhadores de Mogi das Cruzes em "lay-off" (suspensão temporária do contrato de trabalho). A unidade tem cerca de 700 empregados.
Segundo o sindicato (filiado à Força Sindical), os trabalhadores serão afastados a partir desta quinta-feira (8) e retornam ao trabalho em março de 2016. Nesse período, recebem seguro-desemprego. A proposta foi aprovada em assembleia nesta terça.
No acordo, a empresa se comprometeu a pagar 13º salário, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e dará estabilidade no emprego por três meses após o período de afastamento.
O presidente do sindicato e da Força Sindical, Miguel Torres, diz que a medida é "extrema", mas vai garantir os empregos de quase metade da fábrica. "Garantir emprego e renda neste tempo de crise é fundamental."
SEGUNDO TURNO SUSPENSO
Nesta segunda (5), a montadora já havia comunicado que paralisará o segundo turno da fábrica de São Caetano do Sul (SP). Com isso, 1.600 funcionários que trabalham das 15h às 23h41, no segundo turno, devem ser afastados da fábrica, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano (Força Sindical).
Outro grupo de cerca de 800 funcionários, já em "lay-off", terá prorrogado a suspensão do contrato por um período de mais três meses, de acordo com o sindicato. Procurada, a montadora não forneceu detalhes sobre esse grupo.
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