Depois de levar pânico aos mercados mundiais nesta segunda (24), quando a Bolsa de Xangai caiu 8,49%, o mercado acionário chinês voltou a sofrer fortes perdas na abertura dos negócios nesta terça (25). Na ausência de novas medidas por parte do governo, o principal índice da Bolsa de Xangai iniciou o dia em queda de 6%.
A queda na segunda-feira foi a maior desde 2007. Desde seu pico, em 12 de junho, a queda acumulada é de 42%.
As demais Bolsas da Ásia, depois de abrirem em forte baixa, passaram a se recuperar. Depois de iniciar o pregão em queda de 4,7%, o principal índice da Bolsa de Tóquio passou a subir 0,8%. A Bolsa de Seul passou a subir 0,7%, depois de abrir em baixa de 1,3%.
Na segunda, a Bolsa de Nova York teve, no início do dia, a maior perda diária na história do índice Dow Jones (1.000 pontos). A situação se reverteu após o presidente da Apple, Tim Cook, afirmar à rede americana CNBC que as vendas crescem na China, reduzindo as preocupações com a desaceleração no país. Os papéis, que despencavam 13%, fecharam em baixa de 2,5% no dia.
No Brasil, a aversão ao risco fez o dólar bater em R$ 3,58 e a Bolsa cair mais de 6,5%. No final do dia, a moeda americana terminou a R$ 3,54 no câmbio à vista (mercado financeiro), com alta de 1,23%.
A Bolsa brasileira teve baixa de 3,03% no Ibovespa, que desceu a 44.336 pontos –patamar de março de 2009.