Folha de S. Paulo


China autoriza fundos de pensão a investirem no mercado acionário

Wu Wei/Xinhua
(150709) -- BEIJING, julio 9, 2015 (Xinhua) -- Un hombre camina frente a una escultura de un toro en un distrito de negocios en Beijing, capital de China, el 9 de julio de 2015. Las bolsas chinas cerraron el jueves al alza con el Indice Compuesto de la Bolsa de Shanghai, el de referencia, ascendiendo un 5.76 por ciento respecto al día anterior de transacciones para situarse en 3,709.33 enteros, mientras que el Indice Compuesto de la Bolsa de Shenzhen subió un 4.25 por ciento, quedándose en 11,510.34 enteros. (Xinhua/Wu Wei) (rtg)
Homem caminha em frente a escultura de touro em um distrito de negócios de Pequim

A China decidiu no domingo permitir que fundos de pensão administrados por governos locais invistam no mercado acionário pela primeira vez, canalizando potencialmente centenas de bilhões de iuanes para o combalido mercado acionário chinês.

A China publicou um esboço dessa regra para consulta pública em 30 de junho, no pico de uma recente venda generalizada no mercado acionário.

Apesar de uma série de medidas oficiais com o objetivo de apoiar o mercado, a confiança de investidores segue frágil em meio a sinais contínuos de desaceleração na economia.

O Conselho de Estado publicou no domingo o texto finalizado dessa regra após as ações terem despencado quase 11,5% na semana passada, no pior desempenho semanal desde junho.

Os fundos de pensão poderão investir até 30% de seus ativos líquidos em ações, fundos acionários e fundos mistos do país, segundo diretrizes publicadas no website do Conselho de Estado.

A medida, porém, não impediu que os mercados chineses e mundiais desabassem na que está sendo chamada de "segunda negra". Xangai liderou as perdas. O índice composto da Bolsa chinesa caiu 8,49%, a 3.209,91 pontos, depois de perder 9% durante a sessão, que recebeu o apelido de "Segunda-feira Negra". A Bolsa de Shenzhen, a segunda maior da China, registrou queda de 7,70%, a 1.882,46 pontos.

Segundo o jornal americano "Wall Street Journal", no entanto, o Banco Central chinês estuda flexibilizar regras que permitiriam aos bancos chineses injetar mais dinheiro no mercado entre o final de agosto e o começo de setembro.

Segunda-feira negra - Fechamento das bolsas pelo mundo, em %


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