Folha de S. Paulo


Com preços menores, Apple inaugura loja no aeroporto de Guarulhos

A Apple inaugurou no sábado (15) sua primeira loja em um aeroporto na América Latina, no terminal 3 de Guarulhos.

Parceria com a Dufry, operadora do free shop do aeroporto, a unidade é destinada apenas a passageiros que embarcam em viagem internacional.

Os preços são ligeiramente superiores aos dos EUA, mas menores do que os do site da Apple no Brasil.

Um iPhone 6 16 GB, por exemplo, sai por US$ 735 na loja do aeroporto —R$ 2.550 pelo câmbio à vista, de sexta, 14 (R$ 3,47). O preço é 27% inferior aos R$ 3.499 divulgados no site da Apple no Brasil e 13% maior que os US$ 649 (R$ 2.252) informados no portal da Apple dos EUA.

Se for somado o imposto ("sales tax"), que varia conforme o Estado, o preço do smartphone no mercado americano se aproxima do do aeroporto. Em Miami, por exemplo, em que a taxa é de 7%, o aparelho custa US$ 694,4 ou R$ 2.409.

O modelo de tela maior iPhone 6 Plus 16 GB sai por US$ 849 (R$ 2.946) na loja da Apple em GRU (30% a menos que os R$ 3.899 do site no Brasil). Nos EUA, são US$ 749 (R$ 2.599) ou, com imposto (também em Miami), R$ 2.780.

No caso do iPad Mini 3 wi-fi+4G de 16 GB, o consumidor pagará menos no aeroporto do que no varejo americano. Na loja do terminal 3, sai por US$ 549 (R$ 1.905). Nos EUA, o tablet sai por US$ 529 (R$ 1.835). Mas, se somado o imposto, vai a US$ 566 (R$ 1.964), no exemplo de Miami. Na Apple do Brasil, o aparelho sai por R$ 2.499.

A Apple inaugurou a sua primeira loja oficial em São Paulo em abril. Cerca de mil pessoas aguardaram na fila pela abertura do estabelecimento.

Os produtos da Apple também são vendidos na loja da Fnac do terminal 3, também no embarque.

TRIBUTOS

As compras feitas do free shop da ida são contabilizadas como se fossem no exterior. Ou seja, os US$ 500 em produtos que o brasileiro pode trazer para o país sem pagar imposto começam a contar na loja do embarque internacional.

Produtos que estiverem na lista de "bens de uso pessoal" da Receita, como celulares (inclusive smatphones), relógios de pulso e pendrives, ficam fora da cota. Computadores entram na cota.

"É preciso reforçar que os produtos em caráter de uso pessoal precisam ser realmente usados na viagem, não devem voltar intactos na caixa", diz Mário Rolla, gerente de comunicação corporativa da Dufry.
Além da cota de US$ 500 das compras do exterior, o brasileiro pode adquirir mais US$ 500 no free shop da volta.


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